1 2 3 4

Não exagere na carga!

Boa tarde pessoal, hoje irei falar sobre o exagero de cargas relacionado à musculação. Sempre tem aquele aluno que quer demonstrar que pode um pouco mais, ou que não quer ouvir o instrutor, mas o que ele não sabe é que pode estar criando problemas futuros.
Quando colocado muita carga, ficamos reféns de lesões, pois, quando o corpo e as articulações não se encontram acostumados com essa sobrecarga corremos sério risco de criar uma lesão. Acaba se tirando o foco da execução correta, ficando mais preocupado em ter força necessária para tentar executar o movimento, o que na grande maioria acaba sendo feito de forma incorreta. Dessa maneira surgem as lesões, o que mais sofre geralmente com a sobrecarga é a coluna, pois, para tentar fazer a execução acabamos dando aquela “roubadinha”, onde ocorre um balanceamento do corpo forçando a região dorsal. Fazendo a chamada “roubadinha” estamos prejudicando as articulações, que acabam sobrecarregadas, podendo assim comprometer os ligamentos e cartilagens.

Sempre trabalhe com a carga na medida, aproveitando ao máximo seu treinamento e evitando lesões. Portanto, verifique a carga, olhe se o posicionamento durante o exercício está correto e malhe.

Procure sempre profissionais capacitados.

Abraços
Ler Mais

Beneficios do Pilates para a corrida

Equivoca-se quem pensa que Pilates para corredores vem apenas como complemento aos treinos, como substituto ao alongamento ou à musculação.
O método Pilates, fundamentado pelo seu criador nos princípios da fisiologia e biomecânica, numa época em que não existia a fisioterapia como a conhecemos hoje, questionou e revolucionou os conceitos da ginástica tradicional de tal forma que foi considerado 50 anos à frente de sua época.
Médicos relutaram em aceitar os benefícios incontestáveis da prática e, até hoje, muita desinformação circula entre os meios médicos e acadêmicos a respeito da prática.
Conceitos esses que estão sendo assimilados como grandes novidades contemporâneas quando na ginástica tradicional se orienta para o uso do CORE (que nada mais é do que o principio do fortalecimento do centro de Força preconizado por Pilates na década de 30) ou até mesmo na recém “bola da vez” ginástica funcional (que trás conceitos e princípios de treinamento utilizado há muitos anos por técnicos e preparadores físicos de atletas, que agora foram reeditados para os movimentos do dia-a-dia no condicionamento físico de não atletas).
Mas não se pode desconsiderar o fato de que a prática de Pilates vai além do treinamento do atleta, pois considera o corpo humano a resultante de uma combinação de experiências emocionais, sociais, intelectuais e espirituais, nas diversas camadas do homem. E, nesse sentido, atua de forma muito diferente do treino já realizado pelo corredor para a aquisição do condicionamento e da técnica especifica para vencer seus desafios de tempo e distancia.
A busca pela saúde, e não apenas pelo desempenho, não se adquire em uma temporada de treinos ou apenas no momento de competição.
Pilates para corredores não se aplica somente na obtenção de uma melhor performance, pelo reequilíbrio muscular, economia de movimentos, pelo aumento da capacidade e controle respiratório, pelo alinhamento das articulações, relaxamento consciente de tensões e pelo fortalecimento e estabilização da musculatura do tronco, tornando-o forte e flexível. Tão pouco através de exercícios que buscam a recuperação de lesões ou a melhora do desempenho, exercitando grupos musculares ou ações específicas.
Ele faz tudo isso e muito mais. A prática de Pilates trás de volta ao corpo a fluidez do movimento natural, harmônico e espontâneo do ser humano.
O comprometimento com o conhecimento do próprio corpo, o respeito aos seus limites, o gosto pelo desafio e a reorganização de padrões inadequados que já não nos servem , exigem de nós muito mais do que apenas tempo e suor. Convida-nos para uma atitude de eterna auto-observação e mudança por toda a vida.

fonte: educacaofisica.com.br
Ler Mais

Hipertrofia muscular

Para que o processo de aumento da massa muscular ocorra com eficiência não basta oferecer o estímulo do treinamento físico. Também é necessário manter o organismo em situação metabólica favorável. Esta situação é a predominância do anabolismo sobre o catabolismo ou seja, das reações de síntese sobre as reações de degradação de matéria. Quando ocorre mais anabolismo do que catabolismo o balanço nitrogenado torna-se positivo, com retenção de nitrogênio e aumento da massa muscular. O nitrogênio é utilizado nessa situação como um marcador na proteina, e quando o seu balanço está positivo, indica que está havendo incorporação de proteina alimentar em tecido orgânico, na sua maior parte, músculo esquelético. As drogas anabolizantes agem positivando o balanço nitrogenado, explicando o seu efeito sobre a massa muscular. Devido aos inconvenientes de seu uso, é importante que sejam divulgadas outras formas de estimular o anabolismo e reduzir o catabolismo.

Assim sendo, para estimular ao máximo o anabolismo devemos treinar com pesos, descansar o mais possivel, ingerir proteinas em quantidades adequadas (cerca de 2 gramas por quilo por dia), não restringir totalmente as gorduras da alimentação, e ingerir carboidratos várias vezes por dia. Pode ser oportuno lembrar que nas duas horas após os exercícios a ingestão de carboidratos é particularmente importante devido à facilitação metabólica para a síntese de glicogênio. O catabolismo muscular ocorre em toda situação de estresse orgânico ou emocional devido ao aumento da produção de cortisol, hormônio da glândula supra-renal. Também contribuem para a degradação de tecido muscular a desidratação dos músculos durante os exercícios, e o aumento da concentração de amônia decorrente das reações químicas que liberam energia a partir da molécula de ATP. Para reduzir o catabolismo devemos procurar manter as emoções sob controle e realizar treinos curtos. Dessa forma a desidratação e a produção de cortisol e de amônia não serão excessivas. Recentemente foi verificado que a creatina é uma substância que pode favorecer o aumento de massa muscular. Entre as hipóteses para explicar esse efeito estão o já documentado efeito ergogênico dessa substância (imagina-se que treinos mais pesados devem estimular mais hipertrofia), o aumento da hidratação dos músculos, e a redução de amônia devido à maior disponibilidade de ATP. Outra substância que talvez favoreça a redução do catabolismo é a glutamina, devido ao seu efeito de neutralizar quimicamente a amônia, e por também estimular a hidratação dos músculos.No entanto, apesar da situação promissora, a utilização de creatina e glutamina com o objetivo de estimular a massa muscular ainda está em fase experimental, e as doses e esquemas de administração atuais são totalmente empíricos. Um esquema coerente com a fisiologia, embora de eficácia ainda não estabelecida, é a utilização antes do treino de duas ou três gramas de creatina e a mesma quantidade de glutamina; após o treino, duas gramas de glutamina, e mais duas tomadas de uma grama de glutamina a cada 3 ou 4 horas.

autor: Dr. Jose Maria Santarem
Ler Mais
 
Fabrício Bareño Personal Trainer Preparador de Goleiros | Contato: (53)8415-2709 ©